terça-feira, 11 de setembro de 2012

Memorias

              Memórias

 

Lembranças vagas me trazem a tona meu passado 

Toda uma vida a buscar uma resposta e agora no fim vejo que apenas vivi  ilusões

Renegando-me a aceitar meu destino renegando a viver um dia de sol 

Transformando minha existência em nada 

pelo nada

Acreditar que um dia estaria a seu lado sob sua proteção

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

ACIMA DA MALDIÇÂO

                            acima da maldição


  Cores sem vida 
  Dias cinzas, noites tenebrosas
  Vendo meu sacrifício ser em vão
  Perecendo aqui vivendo em melancolia 
  Pereço, renego minha vida, amaldiçôo o sol que nasce a cada manhã
  Tentando me livra dessa ilusão de viver
  Buscando livra-me de seu feitiço 
  Amaldiçoando essa luz que por muito tempo me cegou

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

EXISTÊNCIA

As cores vão perdendo a vida, o sol já não brilho caloroso como ontem
 Busco meu sentindo, amaldiçoado a ser eterno preso nessa existência de meia luz 
 Sem esperanças, vendo os dias passarem vendo anoitecer e amanhecer
por favor tire esse fardo de mim, deixe me dormir um instante
Deixe-me sonhar viver minha vida de ilusão pois pra mim  nada muda nada existe
Apenas sonho, em meio a essa existência nula
Vazio, solitário, tão cheio de dor
 Imaturo deixe- me viver  livre desse meu fardo
 Por favor espíritos das manhas enevoadas deixem-me descansar desse  meu sofrimento
 a esperança já esta morta dentro de mim
Deixe-me sonhar, dixe-me dormir e nunca mais acordar

sábado, 29 de outubro de 2011

viver

Acreditando ainda em ser algo melhor nesse mundo
Cansado de carregar esse fardo pesado que tenho arrastado por toda minha vida 
Cansado de viver beirando a escuridão e a luz sem uma existência real levando sempre agonia de ser uma ilusão
ofuscado pela luz do sol meus sonhos vivem numa existência mórbida morrendo lentamente dentro de mim

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PERFEIÇÃO

A cada onda do lago formado por suas lágrimas, a cada palpitar de seu coração 

Estremecendo e abalando os pilares de meu mundo esquecido 
Vendo que sua estrela mais luminescente já não brilha como antes, ofuscada pela sombra de sua tristeza
 Vendo seu sofrer fazendo- me sacrificar  meu sonhos tentando alcançar o patamar que voçê pertence agora
 Em sua perfeição eterea tão sublime 

sábado, 18 de dezembro de 2010

domingo, 5 de dezembro de 2010

Oceano Negro

Congelado no tempo, me vejo navegando num mar silencioso
Olhando a minha volta, não enxergo nada além da escuridão que finda o infinito
Isolando-me em melancolia, preso para sempre dentro desse pesadelo
Sem correnteza que me leva a algum lugar
Admiro o horizonte negro a minha frente, esperando apenas pelo entardecer, o cair da noite
resisto a essa loucura, tento manter-me lúcido ao assistir o arrebatamento de tudo que vivi, tudo que conquistei na vida transformar-se em poeiras pouco-a-pouco, todas as lembranças de tempos passados, tudo perante a mim
Busco agora no fim apenas um conforto a minha alma que quer partir em busca da eternidade tão prometida perdida em algum lugar no fundo desse mar de tristeza
abraçando a dor, me entregando de vez à escuridão sem fim
Num mundo eterno, tão cheio de sombras, tão cheio de sofrimento